Esta obra é a síntese de mais de 40 anos de escrita, onde a autora revela seu olhar sobre a vida, as relações humanas e o universo feminino. Tecendo Versos é seu primeiro livro de poemas, onde busca retratar seus multiversos, ora com delicadeza, ora com a crueza das coisas do mundo. É o resultado de todo do incentivo recebido por sua mãe que sempre insistiu para que os textos fossem compilados numa obra para o “mundo ver”. Os textos Tecelã e em Eu e as Palavras, imprimem a importância do ato de escrever e de como isso tornou-se seu oficio como uma tecelã de palavras. Como no trecho “escrever faz parte de mim, revela o meu eu mais profundo. Com minhas ideias vou desenhando o mundo e buscando encontrar os versos soltos por aí.”
Tecendo versos é a sua obra primeira, inicial de outras que virão. É a janela que revela inúmeras possibilidades ao leitor de conhecer sua forma ímpar de revelar-se e reinventar-se. É memória, ancestralidade, liberdade de e ser e se inserir no mundo. Uma obra singela e despretensiosa. Um livro para se ler como quem recebe um amigo para tomar um café e conversar por horas a fio...
Terezinha Moreno
Terezinha Moreno nasceu em 1960 na cidade do Rio de Janeiro. Desde menina mostrou grande interesse na literatura infanto-juvenil. Aos oito anos escreveu seus primeiros versos incentivada pelos professores de Português da Escola Pública Sarmiento e posteriormente do Colégio Pedro II, onde destacava-se nas aulas de Literatura, Redação e Declamação. Cursou Serviço Social na Universidade Federal Fluminense, o que possibilitou seu contato com filósofos como Merleau-Ponty e Martim Heiddeger com quais pode aprofundar seu interesse pela Fenomenologia e pela Literatura voltada para as questões da Auto Determinação do Ser. Poetas como Gonçalves Dias, Cecilia Meireles e Carlos Drummond de Andrade, Lya Luft e Manoel de Barros são alguns dos pilares de sua escrita atual. Posteriormente cursou Gestão de Pessoas no IDGH, aproximando-se cada vez mais de temas voltados para as relações interpessoais no mundo do trabalho e do universo feminino.
A presente obra revela que a escrita é para a autora um ato de sobrevivência e indignação. É seu ofício mais prazeroso.